terça-feira, 28 de agosto de 2007

Adeus, mas não trema nunca mais.

Aqui estou, mas não se importe com as minhas já inconseqüentes lamúrias.

Elas não serão mais freqüentes.

E quem sou eu para me queixar de mais essa eqüidade brasileira?

Essa nossa farta inteligência eqüina?

É só mais um seqüestro de saber feito pelos homens do poder.

São seqüências de desatinos que assistimos calados.

De nada vale as palavras sobre as quais já estive, feito sagüi sobre as árvores.

As opiniões se dividem, não são eqüiláteras, eqüitativas.

Nem me proponho a causar tais ambigüidades.

Deixe que sobreponha-se o nosso lado multilíngüe.

Assisto com certa tranqüilidade meu fim.

Deixo aflorar a minha obliqüidade.

Embora saiba que logo, logo vai me surgir um alcagüete.

Sei que meu fim também não destruirá a minha ubiqüidade.

Perdoe essa minha provável grandiloqüência.

Por cinqüenta mil vezes tentei deixar de ser assim.

Só porque sempre tentei fazer um enxágüe nas intenções.

Dar um ar de pureza, menos malícia quando se pronunciava, por exemplo, lingüiça.

Lá eu estava, fazendo algo inexeqüível.

Dando um ar puritano como dois olhos infantis, ingênuos, mesmo assim argüidores.

Deixemos de redargüir, já é tarde.

Deixemos de lado discussões gramaticais ou lingüísticas.

Meu desejo de viver corre ainda em vitalidade sangüínea

Porém já faço parte da antigüidade.

Meu desejo escorre feito liqüido pela legislação.

Destarte tenho forças para agüentar tudo calado.

Apazigüemos.

t.c.s

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